Fundador e Administrador
Fernando Fanán
—Localização
Vila de Parede
Parede é uma vila e antiga freguesia portuguesa inserida no leste do município de Cascais, no distrito e área metropolitana de Lisboa. Pertence à comarca (tribunal) de Cascais e Diocese e região militar de Lisboa. Com 3,6 km² de área, é a menos populosa das três vilas do concelho, possuindo em 2011 uma população de 21,660 habitantes.
Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Carcavelos, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Carcavelos e Parede com sede em Carcavelos.
Anteriormente, e até 1953, fez parte da freguesia de São Domingos de Rana. Desde essa data é autonomizada enquanto circunscrição administrativa, integrando parte dos lugares de Busano, Junqueiro, Madorna, Murtal, Penedo e Rebelva. Os seus limites foram estabelecidos pelo Decreto-lei n.º 39208 de 14 de Maio de 1953.
Parede está limitada a sul pelo Oceano Atlântico, a nascente pela ribeira das Marianas (que marcava o limite com freguesia de Carcavelos), a norte pela freguesia de São Domingos de Rana, e a poente por São Pedro do Estoril.
Caracteriza-se pelas suas praias, cuja exposição solar e abundância em iodo lhes conferem características terapêuticas. Esta qualidade viria a ter reflexos na própria composição da vila, rica em exemplares da arquitetura de veraneio dos séculos XIX e XX. É também um lugar de acentuadas raízes republicanas, acolhendo ativistas e personalidades de relevância na revolução republicana

A Heráldica da Freguesia de Parede, foi projectada por António de Sousa Lara e Benjamim Pinto Dinis, merecendo a seguinte interpretação:
Armas – azul com um Sol de ouro em chefe, uma vigia da costa seiscentista de prata e uma parede antiga; denotando ruína de prata à dextra, sobre uns rochedos de negro, saintes de um ondado de cinco faixas, três de prata e duas de azul. Coroa mural de três torres em prata.
Bandeira – amarela (ouro), por debaixo das armas um liste de azul com os dizeres em letras maiúsculas "Freguesia da Parede".
Cordões e borlas – amarelo e azul
Haste e lança – douradas
Selo circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes.
Quando destinada a cortejo e outras cerimónias, a bandeira é de seda bordada devendo medir um metro por lado, não incluindo o espaço para as persilhas em que entra a haste. Quando é para arvorar é de filete e terá as dimensões julgadas necessárias (dois panos ou mais).
O azul indicado para o campo das armas é o esmalte que em heráldica significa o ar e o céu, o firmamento. Pela sua pureza, esta cor significa zelo que é rectidão afincada num dever, significa lealdade que é zelo para com uma pessoa e simboliza caridade porque o Azul dá uma sensação de bem estar espiritual, através da serenidade dos seus tons, que lembra o bem estar interior nascido da prática de um bom acto.
O ouro é o metal que naturalmente indica Sol, representa a luz que ilumina as almas e as inteligências e significa os dons mais altos do espírito: a fé, a pureza, a fortaleza e a constância. Tudo isto sugere os reflexos esplendorosos do Ouro, o mais precioso dos metais, excelso padrão de riqueza.
A prata indicada para a vigia e parede antiga é o metal que na heráldica denota humildade e simboliza a paz e o descanso. O negro indicado para os rochedos representa a terra e significa firmeza e honestidade, qualidades que através dos séculos sempre têm distinguido os seus naturais. E assim, com esta constituição, ficam respeitadas e bem simbolizadas as armas, a história, a vida e a índole dos naturais de Parede".
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